Desafios da Educação

Desafios da Educação
Título: Desafios da Educação
Autor: Raúl Teixeira
Pelo Espírito: Camilo
Género: Educação
Editora: Fráter
Observações: Edição em 2015

Parece um guia para pais, adultos, namorados, noivos ou cônjugues, mas é muito mais do que isso. É um livro que, através de perguntas bem concretas e práticas, e com respostas objetivas, se vai desvelando o entendimento sobre a vida tendo como eixo central a educação. E não, não se fala da educação formal, curricular, mas sim da Educação no seu sentido mais amplo: a educação das criaturas.

No livro, muito bem estruturado, discutem-se temas bastante pertinentes da vida diária de cada um. Fala-nos, por exemplo, sobre a educação na fase da gravidez, na importância dos compromissos amorosos, sexuais e filiais que assumimos, da função do namoro e do casamento na educação do indivíduo, passando, ainda, e de forma detalhada, pela educação de crianças e adolescentes. Por exemplo, como trabalhar as tendências negativas ou positivas numa criança ou jovem; O que fazer se os filhos não se interessam por Espiritismo; Como reagir perante uma gravidez indesejada; Como é que brigas e desentendimentos entre o casal, à frente da criança, pode gerar traumas; Como educar um recém-nascido; Como repreender; Qual a importância da Educação no Movimento Espírita. Estas e muitas outras questões são analisadas ao longo de um livro que, pela sua utilidade prática e proximidade temática, se torna uma leitura indispensável.

Citações

“(…) não te detenhas a receber respostas e a refazer perguntas, sem que saias da tua acomodação para começar a acção necessária, ou sem que te ponhas a trabalhar, denodadamente, dentro de teu próprio lar, para minorar ou resolver problemas que já podes minorar ou resolver no teu círculo familiar.

Não te acomodes em indagar por indagar, pois assim fazem muitos. Reflecte sobre o que te ensinam filosofias e ciências do homem, contudo, não percas de tua mira os ensinamentos do Espiritismo, bem como as suas propostas de educação legitimamente cristã (…)” (p. 21).

“(…) se não houver vontade ferrenha do adulto em reeducar-se, a norma será um erro sobre outro, uma complicação sobre outra e frustrações sem fim” (p. 83).