Tentar morrer

 

“Estou só como ninguém ainda esteve,/ 
Oco dentro de mim, sem depois nem antes./ 
Parece que passam sem ver-me os instantes/ 
Mas passam sem que seu passo seja leve”

(Álvaro de Campos, por Fernando Pessoa, “Não Sei”, 1987, pp.99) (*)

(*) Os textos assinados por nomes atribuídos à heteronomia de Fernando Pessoa não são de Pessoa, mas ditados a estes pelos espíritos que se comunicaram através da mediunidade do poeta. Neste caso foi Álvaro de Campos, que existiu com esse nome. Estes factos são abordados por Pessoa em cartas escritas à sua tia Anica. Em suma, os ditos heterónimos de Fernando Pessoa nunca o foram. (Este assunto é abordado no texto “Genialidade: Intuição ou Inspiração”, deste site, tema: Genialidade)

As palavras de Álvaro de Campos denotam profunda tristeza e estranheza. É um testemunho comum a muitos espíritos que se manifestam nas salas de trabalho mediúnico na Casa Espírita. Estes, ao desconhecerem que a vida continua após a morte do corpo, em espírito, não compreendem que o corpo que percecionam como seu o é, apenas, em veste espiritual, não física. Esta é a razão pela qual não são vistos nem ouvidos pelas pessoas com quem tentam interagir, na Terra, e das quais se aproximam pela afinidade de pensamentos e comportamentos. E outros, ainda que sabendo da sua condição de espíritos desencarnados, mantêm-se agarrados às suas paixões terrenas e materiais, pelo que resistem a se afastarem do plano terreno.

Por este prisma podemos interpretar as palavras do espírito Álvaro de Campos como um desabafo sobre a sua sensação de ausência, vazio e solidão, talvez por experienciar essa realidade enquanto espírito, ainda, junto das pessoas, ou seja, da realidade terrena.

(Desconhecemos se a origem do texto tem uma relação com a realidade tal como a estamos aqui a inferir, porém, por ser plausível e dado o contexto, usamo-lo como exemplo para a redação deste tema)

O exemplo relatado leva-nos a pensar nas consequências da permeabilidade da realidade corpórea face à sugestão espiritual. E sabendo-se que somos permeáveis à sugestão dos espíritos diríamos que o vazio sentido pelo espírito (de Álvaro de Campos) pode ser sentido igualmente pela pessoa que está na sua sintonia (Fernando Pessoa).

Estes processos de indução por afinidade vibratória, que em casos mais graves podem ser de obsessão, são causas frequentes de estados de depressão ou mesmo de ideação suicida. A ideação abrange as ideias, os desejos, os sentimentos, podendo, inclusive, levar o indivíduo à elaboração de planos de autodestruição [1]. Esta é uma realidade que nos deve pôr em alerta sobre as consequências da permeabilidade entre o plano espiritual e o terreno, em que o primeiro influencia o comportamento do segundo.

O indivíduo, desconhecendo a forma de se libertar daquelas sensações e não compreendendo a sua origem, pode ser mantido num estado de subjugação espiritual, sem que disso tenha consciência ou se saiba defender. Nestes casos, a pessoa carece de ajuda que vai para lá da conseguida no seu médico. E casos há em que o espírito obsessor, se desconhecer a sua realidade espiritual atual (desencarnado), também não encontra respostas para a sua angústia, nem forma de se libertar do “abrigo” vibratório da matéria. Sofre a pessoa por aquela presença espiritual junto ao seu campo vibratório, e sofre o espírito, porque nele ecoam as sensações terrenas. Ambos são carentes de consolo e esclarecimento. Confuso?

No caso de espíritos amigos, que nos ajudam e inspiram, fazem-no por via da transmissão do pensamento, mas sem aproximação ao nosso campo vibratório (à realidade terrena). Como somos um espírito num corpo físico, somos um campo magnético. Vibramos com uma dada frequência. A proximidade espiritual perturba-nos. Os médiuns sentem essa perturbação, presença, de forma mais contundente. A educação da mediunidade permite o esclarecimento sobre o fenómeno e a forma de se lidar com essa realidade (natural). Ela não é equivalente a falta de saúde, mas de educação mediúnica. A mediunidade é o grau de sensibilidade da pessoa para percecionar a realidade espiritual.

A presença espiritual junto da pessoa dá-se pela afinidade entre estes ao nível de tendências de comportamento, pensamentos e sentimentos formulados. No caso de espíritos obsessores, a manifestação da presença dá-se na forma de perturbação ao bem-estar da pessoa. Pode variar desde a desordem do sono, até à tentativa de possessão – manipulação da vontade. A origem está em desavenças do passado (vidas anteriores) entre o espírito obsessor e a pessoa (espírito encarnado).

Como tal, há casos de estados emocionais e sensações físicas que têm origem na perturbação espiritual induzida por espíritos que se encontram na nossa sintonia terrena, sem que disso tenhamos consciência. Na verdade, todas as doenças ou sintomas declarados a nível psíquico tem uma relação de causa e efeito a nível espiritual. Para que a prevenção ou tratamento médico possa ter sucesso é primordial a abordagem interdisciplinar: medicina e mediunidade. Exemplos de casos graves naquele contexto são a ideação suicida, a depressão, a obsessão, entre outros.

De facto, é extremamente difícil percecionar o nível de sofrimento da pessoa pela possessão espiritual. A pessoa que mantém a ideação de autodestruição desconhece que a origem da sua ideia não parte dela.

O ser espiritual que somos (o espírito), tem como origem a criação de Deus. Essa informação está, naturalmente, gravada no nosso inconsciente (tal como designado por Freud, ou no perispírito, tal como designado pelo espiritismo – corpo fluídico que envolve o corpo físico e que regista toda a informação transportada entre vidas sucessivas pela vivência do espírito). Por isso, o ser espiritual nunca deveria pôr fim à vida por iniciativa própria, pois ela não termina, pelo que a dor da qual se quer livrar permanece e agrava-se.

A morte dá-se no corpo, não no ser espiritual (espírito). A dor está no espírito, embora se manifeste no corpo ou pelo corpo. Como o suicídio não elimina a vida (que prossegue pela vida do espírito) a dor também não é eliminada, como o indivíduo suicida idealizava. E assim, como compreender que o suicídio? Isto mesmo pode ser comprovado na questão 957 em “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec [2], que refere:

“As consequências do suicídio são muito diversas; não há penas fixadas, e em todos os casos elas são sempre relativas às causas que o produziram; mas uma consequência à qual o suicida não pode escapar, é o desapontamento. De resto, o destino não é o mesmo para todos; depende das circunstâncias; alguns expiam a sua falta imediatamente, outros numa nova existência que será pior do que aquela cujo curso interromperam.

(…) alguns há que são comuns a todos os casos de morte violenta e que são a consequência da interrupção brusca da vida. É primeiro a persistência mais prolongada e mais tenaz do laço que une o Espírito ao corpo, estando esse laço quase sempre na plenitude da sua força no momento em que é quebrado, enquanto que no caso de morte natural, ele se enfraquece gradualmente e muitas vezes se desliga antes que a vida se haja extinguido completamente. As consequências deste estado de coisas são o prolongamento da perturbação espiritual, depois a ilusão que, durante um tempo mais ou menos longo, faz crer ao Espírito que está ainda no número dos vivos.

A afinidade que persiste entre o Espírito e o corpo produz, nalguns suicidas, uma espécie de repercussão do estado do corpo sobre o Espírito, que sente assim para seu mal os efeitos da decomposição e sofre uma sensação cheia de angústias e de horror, e este estado pode persistir por muito tempo que poderá durar pelo tempo que devia durar a vida que eles interromperam.”

O suicídio gera consequências, sejam elas imediatas, logo após a morte, ou futuras, em vidas posteriores, ou em ambas situações. Este tema é assim abordado no livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec (capítulo V, item 17) [3]:

“O Espiritismo tem ainda, sob esse aspecto, um outro resultado igualmente positivo e, talvez mais decisivo. Mostra-nos os próprios suicidas a dar-nos conta da sua posição infeliz, e prova que ninguém viola impunemente a Lei de Deus, que proíbe o Homem de abreviar a sua vida. Entre os suicidas, há alguns em que o sofrimento, sendo temporário, em vez de ser eterno, não deixa de ser menos terrível e de natureza a fazer reflectir os que decidem sair daqui antes que Deus o tenha ordenado.”

Um testemunho sobre as consequências do suicídio no lado do plano espiritual é dado no livro “Memórias de um Suicida”, de Yvonne do Amaral Pereira, pelo espírito Camilo Cândido Botelho (espírito do romancista português Camilo Castelo Branco) [4], que relata a experiência após o desencarne pela porta do suicídio:

“Precisamente no mês de Janeiro do ano da graça de 1891, fora eu surpreendido com meu aprisionamento em região do Mundo Invisível cujo desolador panorama era composto por vales profundos, a que as sombras presidiam: gargantas sinuosas e cavernas sinistras, no interior das quais uivavam, quais maltas de demónios enfurecidos, Espíritos que foram homens, dementados pela intensidade e estranheza, verdadeiramente inconcebíveis, dos sofrimentos que os martirizavam. (…) Aqui, era a dor que nada consola, a desgraça que nenhum favor ameniza, tragédia que ideia alguma tranquilizadora vem orvalhar de esperança! Não há céu, não há luz, não há sol, não há perfume, não há tréguas! O que há é o choro convulso e inconsolável dos condenados que nunca se harmonizam! O assombroso “ranger de dentes” da advertência prudente e sábia do sábio Mestre de Nazaré! (…) O que há é o desaponto, a surpresa aterradora daquele que se sente vivo a despeito de se haver arrojado na morte! (…) Quem ali temporariamente estaciona, como eu estacionei, são grandes vultos do crime! É a escória do mundo espiritual – falanges de suicidas que periodicamente para seus canais afluem levadas pelo turbilhão das desgraças em que se enredaram (…).”

Estes factos devem convocar-nos à reflexão sobre a forma de lidarmos com o flagelo social do suicídio. E para aqueles que foram suicidas em vida pretérita acrescem as responsabilidades na vida presente, pois esta tendência pode manter-se, pelo que é importante compreender a origem dessa ideação. Isto, para que dela se possam defender racionalmente e não apenas pela dormência ou euforia provocada pela química dos medicamentos. E é face ao número crescente de casos de depressão e suicídio, que urge encontrar plataformas de trabalho interdisciplinares entre profissionais de saúde e espíritas que promovam mais conhecimento sobre como melhorar as técnicas que mitiguem causas e reduzam o impacto dos efeitos.

Sejamos solidários para com aqueles que duvidam da vida, do seu sentido e da sua função na sua própria evolução. Afinal, a “doutrina espírita transforma completamente a perspetiva do futuro. A vida futura deixa de ser uma hipótese para ser realidade. Os motivos dessa confiança decorrem, outrossim, dos factos testemunhados e da concordância desses factos com a lógica, com a justiça e bondade de Deus, correspondendo às íntimas aspirações da Humanidade” (O Céu e o Inferno, Allan Kardec, Cap. II, item 10) [5].

E esta foi uma das principais motivações para um estudo iniciado por Filipa Ribeiro, Carlos Figueiredo e Filipa Silva, com o apoio no tratamento estatístico de Ana Gama, e apresentado no 8.º Congresso Espírita Mundial, a 9 de Outubro de 2016, em Lisboa. 62 questionários de Casas espíritas do norte e centro de Portugal e 103 da consulta psiquiátrica de hospitais, num total de 97 validados. Um estudo que procurou caracterizar o quadro de personalidade e emocional do indivíduo com comportamentos de auto dano, ideação suicida, bem como as relações com as suas práticas espirituais.

Sabe-se que há uma relação de risco entre ferimentos autoinfligidos deliberados e a propensão para o suicídio [6], nomeadamente entre jovens. Sabe-se ainda que os ferimentos autoinfligidos são, também, representações simbólicas de estados mentais conflituosos e, atualmente, perpetuados por indivíduos que se sentem de alguma forma excluídos da sociedade [7]. Alguns estudos sugerem ainda que qualquer prática ou enquadramento espiritual pode proteger contra o suicídio [8], tal como igualmente observado no estudo realizado acima mencionado. Verificou-se ainda neste estudo uma diferença de comportamento entre os dois grupos: Casa Espírita e Hospitalar. No primeiro há uma relação grupal em contraste com a individual, sucedendo o inverso no segundo grupo. Paralelamente denota-se que o primeiro grupo procura uma resposta mais ampla e existencialista, enquanto o segundo tem uma abordagem focada na resolução do problema. A complementaridade entre ambos pode ajudar o indivíduo a alcançar novas respostas.

A conduta suicida é um fenómeno transversal no tempo, às sociedades e sem diferenças de incidência pelo tipo de profissão, sendo que 75% dos suicídios ocorre em países com baixo ou médio rendimento per capita. Totalizava mais de 800.000 mortes anuais, equivalendo a uma morte a cada 40 segundos. A região que apresenta os índices mais altos é a Europa (14,1), seguida pelo Sudeste Asiático, com 12,9 suicídios por 100 mil (dados de 2016).

A OMS (Organização Mundial de Saúde) publicou uma revisão de estudos ilustrando 15.629 suicídios, em que: 35,8% das vítimas tinham transtorno de humor; 22,4% eram dependentes químicas; 10,6% tinham esquizofrenia; 11,6%, transtorno de personalidade; 6,1%, transtorno de ansiedade; 1%, transtorno mental orgânico (disfunção cerebral permanente ou temporária — múltiplas causas não psiquiátricas, incluindo concussões, coágulos e lesões); 3,6%, transtorno de ajustamento (depressão/ansiedade causadas por mudanças ou traumas); 0,3%, outros distúrbios psicóticos, e 5,1%, outros diagnósticos psiquiátricos. 3,1% não significando ausência de doença mental, denotam falta de um diagnóstico adequado. [9] Estes números têm vindo a crescer de ano para ano, mas a lentidão da resposta associada ao preconceito sobre este flagelo não tem permitido uma atitude mais mobilizadora.

Porquê? Talvez porque a morte é compreendida de várias formas. Para uns tem uma significação essencialmente filosófica, ideológica, religiosa, moral e cultural e pouco demográfica. Para outros, a morte, e, causada pelo próprio, ainda é um tabu. Afinal ninguém quer dizer que o seu familiar se suicidou. É um assunto que não quer ser tratado. Assim, o silêncio das famílias e a tendência para o ocultar dos casos contribuem para que a informação disponível seja um problema, em vez de uma fonte para a busca de soluções.

Dada a sua característica multidimensional a OMS defende uma abordagem ampla à questão do suicídio e uma colaboração interdisciplinar entre especialistas visando sobretudo a prevenção dos comportamentos suicidas e para-suicidas [10], [11], [12]. Neste âmbito, a sistematização da compreensão da permeabilidade entre o plano espiritual e terreno e a criação de instrumentos complementares de tratamento devem ser parte da solução. Os espíritas, nomeadamente se profissionais de saúde, não podem escusar-se neste esforço de clarificação e de apoio à definição de uma abordagem multidimensional.

Os números do sofrimento não enganam. Por exemplo, a ala psiquiátrica do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, em 2016, já tinha lista de espera, apesar dos atendimentos diários por um corpo clínico competente. Repetimos: lista de espera para tratar pessoas que pensam, com frequência, em pôr fim à vida, que já tentaram pôr fim à vida, que têm comportamentos de auto dano… Como será no cenário pandémico e pós-pandémico? Este é um cenário que se repete em todo o país. As listas de espera são o espelho de um sofrimento difícil de aliviar, nomeadamente se o tratamento se cingir à prescrição psiquiátrica.

Será isto compreendido pelos agentes de saúde? Por muitos sim. E pelos pacientes? Muitos não sabem que a sua questão é de origem espiritual. E outros há que confundem estes conceitos com os dogmas das suas religiões. Poucos sabem o que é educar a mediunidade – a sensibilidade – que nos faz suscetíveis à sugestão espiritual, seja ela positiva, tal como o é a inspiração que nos impulsiona à criação, à descoberta, seja na indução do estado de exaustão, ou de derrota íntima. Ambas as situações dependem da nossa higiene de pensamentos, comportamentos e sentimentos. Porém, quase todos desconhecem que, face à doença e ao desvio do que será uma boa higiene, a reversão é possível, nomeadamente se houver complementaridade entre o tratamento médico e a abordagem espiritual.

A tentativa de suicídio não é uma simples chamada de atenção, por vezes é apenas uma tentativa falhada. 40% daqueles que tentam o suicídio não avisam e a maioria destes são pessoas extremamente sociáveis (vivem no silêncio o conflito da sua sombra– defeitos, fragilidades, medos, tentando negá-los, até que a sugestão toma conta deles). E mesmo quando os apelos parecem ser uma chamada de atenção é importante não os assumir como um jogo, pois é muito ténue a linha que separa a intenção da execução.

Em Espanha desde o início do séc. XXI registaram-se mais mortes por suicídio do que por acidentes de viação, sendo que os números anuais do suicídio ascendem os 3.000. Diversos Governos espanhóis têm gastado muito mais na prevenção de acidentes rodoviários do que na prevenção do suicídio.

Em Portugal o número de suicídios também está a aumentar. Os dados do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO) mostram que 1.218 pessoas se suicidaram em 2014, o que representa um aumento de 16% face a 2013 e com uma acentuação no sexo feminino (mais 24% face a 2013). Todos os dias mais de cinco portugueses se suicidam. Em 2016 o cenário não melhorou. Segundo o relatório “Saúde Mental em Números”, divulgado em Março de 2016, o suicídio em Portugal continua a crescer sendo maior nos idosos e a aumentar entre a população ativa.

O Espiritismo realiza o que Jesus mencionou acerca do Consolador Prometido: “conhecimento das coisas, que faz com que o Homem saiba de onde vem, para onde vai, e por que está na Terra; lembrança dos verdadeiros princípios da lei de Deus, e consolação pela fé e pela esperança” (Cap. VI, item 4) [3].

Façamos, pois, por compreender e aprender os seus ensinamentos para que juntamente com a medicina se desenhem soluções multidimensionais e em favor daquelas pessoas que sofrem tormentos em silêncio, quando podem ser ajudados com a esperança do conhecimento da Verdade: somos seres espirituais a viver experiências materiais, transitórias, mas com propósito – gerarmos mais empatia, mais compaixão, mais amor pelos outros, ou seja, evoluirmos.

Referências

[1] KUMAR, G. e Steer, A. (1995). Psychological correlates of suicidal ideation in adolescent psychiatric impatients. Suicide and life threatening behavior, 35 (3), pp. 339-346.

[2] KARDEC, Allan, O Livro dos Espíritos, Hellil, 2017.

Título: O Livro dos Espíritos
[3] KARDEC, Allan, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Hellil, 2014.
Título: O Evangelho Segundo o Espiritismo
[4] AMARAL P., Yvonne, pelo espírito Camilo Cândido Botelho (Camilo Castelo Branco), “Memórias de um Suicida”, 4ª Ed., FEB, 2010.

[5] KARDEC, Allan, O Céu e o Inferno, Hellil, 2020.

Título: O Céu e o Inferno
[6] WILLIAMS J.M.G., CRANE C., Barnhofer T., VAN DER W., (2006). Segal Recurrence of suicidal ideation across depressive episodes. J. Affect. Disord, nº 91, pp.189–194.

[7] GARDNER F. (2001) Self-Harm: A Psychotherapeutic Approach. Routledge, East Sussex.

[8] GOENI, Harold G. (2012), “Religion, Spirituality, and Health: The Research and Clinical Implications” Psychiatry, vol. 2012.

[9] Recuperado de https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2018/06/24/interna_ciencia_saude,690529/suicidio-e-responsavel-por-800-mil-mortes-anuais-e-avanca-pelos-paises.shtml. [10] OMS (1984). Lévolution des comportements suicidaires. Genève: Départment de Santé Mental.

[11] OMS (2000). Prevenir o Suicídio – Um guia para profissionais de saúde. Genebra: Departamento de Saúde Mental.

[12] OMS (2002). La prévention du suicide. Genève: Département de Santé Mental et Toxicomanies.