A alma dos animais

A alma dos animais
Título: A alma dos animais
Autor: Celso Martins
Género: Ciência espírita
Editora: DPL Espírita
Observações: 1ª edição, 2002

Os animais têm/são um espírito? Reencarnam? Têm inteligência? Têm linguagem? Qual a sua relação evolutiva connosco? Neste livro, Celso Martins, professor de Física e Biologia, compila estas e outras respostas à luz dos livros da codificação, dos livros subsidiários da doutrina espírita, mas também à luz da Ciência, enumerando e explicando várias pesquisas que têm vindo a ser feitas, ao longo do tempo, por inúmeros cientistas. Quer a Psicologia quer a Biologia não deixam dúvidas de que, para além do instinto, os animais são animados por um Princípio inteligente sujeito às leis da evolução, tal como acontece com os seres humanos.

Rico em exemplos das muitas manifestações inteligentes nos animais – como por exemplo ao nível da linguagem e das emoções, este livro sintetiza e relaciona o que nos dizem os Espíritos em livros como a Génese, ou O Livros dos Espíritos, e o que se observa empiricamente, bem como através da investigação científica.

O autor faz vários apontamentos sobre este assunto, os quais também ajudam à reflexão sobre como nos devemos relacionar com os demais habitantes deste planeta, tal como refletido na oração que nos ensinou Jesus do “Pai nosso…”, ou seja, ela diz-nos Pai de Todos. Em suma, a oração não se limita ao Pai dos animais humanos.

 

Citações

“Há quem erroneamente, e às vezes com visível má-fé, restrinja o Espiritismo a alguns fenómenos mediúnicos e/ou anímicos em certos ambientes, factos extravagantes cegamente praticados por pessoas crédulas (…). Entretanto, a Doutrina Espírita (…) é altamente espiritualista e espiritualizante” (p. 9).

“Como poderíamos pretender que só o homem possua a faculdade da linguagem e que a mesma falte aos animais” (p. 35)

“Eles [os animais] estão vinculados, de longe, através de lutas incessantes e redentoras, e são, como nós, outros seres humanos candidatos a uma posição brilhante na Espiritualidade, não sendo em vão que sofrem nas abençoadas fainas da dedicação e da renúncia em favor do homem na Terra” (p. 70).