A desencarnação dos animais

A desencarnação dos animais
Título: A desencarnação dos animais
Autor: Janete Figueiredo
Pelo Espírito: Fabrício
Género: Ciência espírita
Editora: Editora do Conhecimento
Observações: 1ª edição, 2011

A codificação espírita diz-nos, resumidamente, que durante e após o desencarne, o princípio inteligente que existia nos animais passa ao estado latente, e logo é aproveitado quase imediatamente pelos Espíritos, incumbidos disso, para animar novos seres (O Livro dos médiuns- 283). O estado em que fica a alma deles é o de uma espécie de erraticidade; não conservam a consciência do «eu», não chegam a ser um espírito errante e não entram em relação com outras criaturas.

É certo que ainda se sabe pouco sobre este tema, apesar de ser um dos temas que mais curiosidade suscita (o próprio Kardec foi amplamente questionado sobre o assunto, como o provam as várias cartas que descreve em vários números da Revista Espírita). O livro “A desencarnação dos animais” relata, com grande detalhe, o que acontece após o desencarne dos animais. Descreve como é feito o auxílio espiritual, o que acontece em ambientes como matadouros, como a Espiritualidade está atenta às inúmeras situações de maus tratos a animais. Relata ainda o que sucede no exacto momento do verdadeiro holocausto a que alguns animais são submetidos pelos homens. Esclarece ainda como se dá a evolução animal e o que é a alma-grupo.

 

Citações

“Cuidará deles, pois muitos virão com traumas e muitas dores, mas logo verá que se recuperam rapidamente. Temos bálsamos fluídicos que aliviam o fardo pesado que os animais pensam que ainda existe, pois não têm a compreensão do desencarne. Chegam amedrontados, pensando que faremos o mesmo que os antigos donos. Contudo, assim que damos abrigo e carinho, percebem que estão seguros. Aí, então, acalmam-se. Cada animal tem a sua alma-grupo. Desse modo, ao desencarnarem juntam-se à sua espécie”.

 

“(…) Esses animais (répteis, insectos, borboletas, peixes e outros animais) ficam próximos do seu habitat quando desencarnam, pois o reencarne deles é quase imediato. Quando estiveres preparado, poderás ver como eles se juntam à sua alma-grupo ao desencarnar. Assim que uma borboleta, ou mesmo uma formiguinha, morre, pode ver-se pairando acima dela e de outros animais uma espécie de energia vibratória muito subtil, de cor prateada, porém translúcida. Essa energia é levada como se fosse um ímã até ao seu campo vibratório, isto é, à sua alma-grupo” (p.61).

 

“Cada alma vibra em consonância com o grupo a que pertence. Quando chega o momento de os animais evoluírem, formam outra alma-grupo com a mesma harmonia. Acontece, então, um processo semelhante ao da fotossíntese. No caso do reino animal, ocorre uma transmutação espiritual, em que uma reacção vibratória quebra as ligações que dão origem a outra vibração correspondente a um novo corpo. Essa transferência dá-se por indução de ressonância, ou melhor, por uma afinidade vibratória que absorverá a nova alma-grupo. (…) Este processo de evolução é o mesmo para todos os animais. Já preparados para formarem outra alma-grupo mais evoluída, passam por uma região (…) onde existem dois campos magnéticos subtis, nos quais ocorre toda a transformação”.

 

“A não-violência leva-nos aos mais altos conceitos de ética que é o objectivo de toda a evolução. Os encarnados estão sempre a temer tudo que desconhecem (…) O que os encarnados têm de saber é que o que atraem para si dá-se por afinidade. (…) E a principal reforma, Fabrício, deve ocorrer no íntimo de cada um”.