Canção da Natureza

Canção da Natureza
Título: Canção da Natureza
Autor: João Nunes Maia
Pelo Espírito: Kahena
Género: Mensagens
Editora: Fonte Viva
Observações: 9ª edição, 2020

É como se fosse um herbário (e também é, pois cada lição inclui um receituário relativo a um planta medicinal) emocional, que nos religa a algo muito subtil: a nossa ligação com a natureza. Lembra-nos que tudo tem vida imortal, tudo se interliga na estrutura da vida. “A natureza é um prefácio da vida imortal de Deus, que podemos ler em canção, como música imortal universal e por ela passaremos a conhecer um pouco de Deus na Sua dinâmica que esplende em toda a parte”, lemos no prefácio a esta obra tão delicada e cujas lições não são visíveis a olho nu. É um livro que nos ajuda a voltar à natureza, com amor, e a reconstruir o que foi destruído pela ignorância ou negligência ao valorizarmos o que é secundário e nos desligarmos do que é essencial: o amor e o sorriso generoso da natureza, como que livro divino cujas páginas são a harmonia do universo.

 

Citações

“O ar é um benfeitor comum (…) O ar é sensível aos pensamentos dos espíritos tanto encarnados quanto desencarnados: basta entender essa ciência e usá-la para o bem da comunidade e para si mesmo” (p. 43)

“Se prendemos alguma coisa, estamos a prender a nós mesmos; se violentamos os direitos alheios, os nossos não podem estar seguros; se nos alegramos com os sofrimentos do próximo, mesmo que sejam os pássaros esse próximo, a violência acompanhar-nos-á ainda que depois do túmulo” (p. 53).

“Não pensem que o amor deve ser oferecido apenas ao reino dos homens e aos espíritos desencarnados, ou mesmo, que ele exista apenas entre os anjos! Não! O amor está em tudo: amem as pedras, que elas lhes responderão; as árvores, o ar, os animais, que tudo corresponderá ao seu amor na dimensão em que ele chegar a esses viventes da eternidade. Essa é a lei do amor, na universalidade da vida” (p. 53).

“Hoje, sofrendo, resgatais torpes cometimentos que olvidastes, mas que não estão mortos na vossa consciência espiritual, nem ignorados pelo Divino Estatuto” (p. 169)

“Coisa alguma faltará para as criaturas, pois vibra em abundância; e nós, o que ofertamos para essa harmonia, divina oferenda da Divindade?” (p. 57)

“O astro rei a todos sustenta… Mesmo no plano espiritual, carecemos dele e vivemos, de certo modo, haurindo desse suprimento maior, o equilíbrio para a vida” (p. 59)

“Não podemos pensar que a comunicação se faz somente entre os espíritos. Os animais têm linguagem, assim como as plantas, os pássaros e os peixes, os insectos, as pedras, o ar… Cada coisa tem a sua linguagem peculiar ao seu estado evolutivo” (p. 63).

“Respeitem a natureza que nos protege, que trabalha em favor de todos nós, encarnados e desencarnados. Amemos tudo e todos, na dimensão que o amor possa ser útil” (p. 72).