Luz acima

Luz acima
Título: Luz acima
Autor: Francisco Cândido Xavier
Pelo Espírito: Irmão X
Género: Mensagens
Editora: FEP
Observações: 1ª edição, 1948

Este livro reúne uma coletânea de mensagens espirituais com reflexões profundas sobre a vida, o amor, a espiritualidade e a jornada evolutiva do ser humano, entre outras questões existenciais fundamentais, como a busca pelo autoconhecimento, a importância do perdão, a compreensão do sofrimento e a necessidade de cultivar virtudes como a humildade, a paciência e a gratidão. As mensagens são apresentadas de forma poética e inspiradora, transmitindo ensinamentos universais que podem ser aplicados em diferentes contextos e momentos da vida.

Ao longo das páginas, o “Irmão X” partilha a sua sabedoria espiritual, oferecendo conforto, orientação e esperança para aqueles que buscam compreender melhor o propósito da existência e encontrar paz interior. As mensagens são permeadas por uma profunda compaixão e compreensão das dificuldades humanas, para o que o autor recorre frequentemente a episódios da vida de Jesus e seus discípulos.

 

Citações

““— Como reconheces, Filipe, não foi a claridade do alto que nos dificultou a marcha e, sim, a pedrinha modesta do chão. O dia radioso nunca fez mal. Entretanto, muitas vezes, as questões pequeninas do mundo interrompem a viagem dos homens para Deus, Nosso Pai. Quase sempre, a fim de prosseguirmos na direção do dever elevado e soberano, nossa alma requisita a cooperação dos outros, tanto quanto os pés necessitam da sandália protetora nestes caminhos escabrosos… Toda a dificuldade na subida reside nos problemas insignificantes da senda… Assim também, na caminhada humana, as questões mais ínfimas, se conduzidas pela imprudência, podem golpear duramente o coração. Observa o minuto de palestra, a opinião erradia, o gesto impensado… Podem converter-se em venenosas pedrinhas que cortam os pés, ameaçando-nos a estabilidade espiritual. Entendes, agora, a importância das bagatelas no nosso esforço diário?” (Irmão X. Luz Acima, p. 147)

“Pedro, há uma hora procuravas situar o domicílio dos nossos maiores adversários. Cinco apareceram entre nós: o medo, a cólera, a direza, a vaidade e a maledicência” (p. 136)

“Respeitem a natureza que nos protege, que trabalha em favor de todos nós, encarnados e desencarnados. Amemos tudo e todos, na dimensão que o amor possa ser útil” (p. 72).