O grande enigma

O grande enigma
Título: O grande enigma
Autor: Léon Denis
Género: Desenvolvimento Pessoal e Espiritual
Editora: FEP
Observações: Reedição

O “Grande Enigma” de Léon Denis é uma obra que mergulha nas profundezas dos mistérios da vida e da existência humana. Denis explora questões fundamentais sobre o propósito da vida, a natureza da alma e o destino do ser humano. Utilizando uma abordagem filosófica e espiritual, o autor conduz o leitor através de uma jornada de autoconhecimento e reflexão.

Este livro surge porque uma vozinha disse a Léon Denis: “publica um livro que resuma tudo o que a alma humana deve conhecer para se orientar no seu caminho; publica um livro que demonstre a todos não ser a vida uma coisa vã de que se possa fazer uso leviano e sim uma luta pela conquista do Céu, uma obra elevada e grave de edificação, de aperfeiçoamento regida por leis augustas e equitativas”. E Léon Denis publicou uma obra dividida em três partes: a primeira dedicada a Deus e o universo, na qual explana a necessidade da ideia de Deus e as suas leis universais; a segunda ao livro da natureza; e a terceira à missão do século XX.

 

Citações

“Todos os seres estão ligados uns aos outros e influenciam-se reciprocamente: o universo inteiro está submetido à lei da solidariedade. Os mundos nas profundezas do éter, os astros (….) De igual maneira, na escala da vida, todas as almas estão unidas por múltiplas relações” (p. 32).

“A alma humana só pode realmente progredir na vida colectiva, trabalhado em benefício de todos” (p.33)

“A natureza e a alma são irmãs, com esta diferença: uma evolve, invariavelmente, segundo um plano estabelecido, e a outra, por si mesma, esboça, numa página em branco, as grandes linhas do seu destino. São irmãs, porque provêm ambas da mesma Causa eterna e estão unidas por milhares de laços. É o que explica o império da natureza sobre os seres. A natureza actua sobre as almas sensíveis qual o magnetizador sobre o seu paciente, provocando o desligamento do Espírito de sua crisálida de carne. Então, na plenitude de faculdades psíquicas, a alma percebe  um mundo superior e divino que escapa à maior parte das inteligências” (p. 123).

“Nunca esqueçamos isto: tudo que cai sob os sentidos físicos, tudo que é do domínio material, é transitório, submetido à lei da destruição, à morte. As realidades profundas, eternas, pertencem ao mundo das causas, ao domínio do invisível. Nós próprios pertencemos a esse mundo pela parte imperecível do nosso ser” (p. 123).

“Nas horas de hesitação, volta-te para a natureza: é a grande inspiradora, o templo augusto em que, sob véus misteriosos, o Deus escolhido fala ao coração do prudente, ao Espírito do pensador. Observa o firmamento profundo: os astros que o povoam são os estádios da tua longa peregrinação, as estações da grande via a que o teu destino te conduz” (p. 118).