Sublime Expiação

Sublime Expiação
Título: Sublime Expiação
Autor: Divaldo Franco
Pelo Espírito: Victor Hugo
Género: Romance
Editora: FEB
Observações: 12ª edição, 2016

“Sublime Expiação” é o livro que mais tocou Divaldo Franco, segundo o próprio, e que se baseia em factos reais. Na primeira parte do livro, a amizade entre duas almas em expiação e em crescimento espiritual, Lucien e Armando é comovente e traz-nos ricas e emotivas realidades sobre a amizade, sobre a compaixão, a misericórdia e a vivência evangélica e cristã.

Na segunda parte, recuamos no tempo para perceber a origem da expiação de Lucien enquanto leproso. Giuliano, Lucien no futuro, surge como um vilão cheio de traumas que vêm desde a infância. No entanto, mesmo nessa segunda parte do livro, Giuliano começa o seu processo de transformação e que não surge em mais nenhuma das outras personagens.

Este livro aborda a temática da expiação, que é o processo pelo qual as almas tentam reparar erros e evoluir espiritualmente. Por meio de relatos e histórias, Hugo explora a jornada de diferentes personagens espirituais na sua busca por redenção e crescimento espiritual.

Como todas as obras de Victor Hugo, esta é mais uma que nos motiva a uma reflexão não só em torno dos ensinos espíritas, mas também sobre temas sociais, como a mulher, a maternidade, o suicídio, o aborto. Um livro que é um convite para a actualidade também.

 

Citações

“As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução (…). Pelos impositivos reencarnatório, todo ultraje que se comete há-de resgatar-se, embora não necessariamente numa reencarnação imediata ou muito próxima após o gravame cometido” (p. 197)

“Quando sabemos valorizar as rosas, respeitamos os espinhos que as preservam das agressões. Por isso convém que nos preparemos para todas as circunstâncias da vida” (p. 179).

“Hoje, sofrendo, resgatais torpes cometimentos que olvidastes, mas que não estão mortos na vossa consciência espiritual, nem ignorados pelo Divino Estatuto” (p. 169)

“Não fites a noite esquecendo-te das estrelas, nem arroles queixas. Quem serve a Jesus, redimindo-se, não tem o direito de reclamar contra nada, contra coisa alguma. O que lhe chega é além do que merece; o que lhe cabe representa contribuição superior à sua própria valia” (p. 39)