Transição planetária

Transição planetária
Título: Transição planetária
Autor: Divaldo Pereira Franco
Pelo Espírito: Manoel Philomeno de Miranda
Género: Desenvolvimento Pessoal e Espiritual
Editora: Leal
Observações: 5ª edição, 2014

O que é que realmente acontece nos planos físico e espiritual quando sucedem as grandes calamidades naturais ou humanas? Por exemplo, os tsunamis que atingiram a Indonésia há alguns anos, ou as várias pandemias que a civilização foi conhecendo?

A resposta pode estar no princípio de que todo o processo de criação implica fases de destruição, para que aprendamos a Lei da conservação, conforme se explana n’O Livro dos Espíritos.

E é nesta sequência que surge o tema tratado no livro Transição Planetária. O livro descreve os trabalhos de auxílio do plano espiritual na altura dos grandes tsunamis que afectaram a Indonésia e regiões circundantes. Dadas as circunstâncias de morte, ou seja, do desencarne em massa, como se processa auxílio do outro lado da vida? Como se organizam as equipas? Qual a relação entre o quadro mental ao longo da vida de um indivíduo e as circunstâncias em que o indivíduo pode vir a morrer/ desencarnar?

Como se faz a transição de vida (o nascer de novo) entre planetas mais evoluídos (moralmente) e planetas com necessidades de aprendizagem e resgate mais severos, tal como ainda é a Terra? E como é que a evolução planetária acompanha, sempre, a evolução dos indivíduos em termos éticos e integrais?

É num estilo bem detalhado, muito característico de Philomeno de Miranda, que encontramos nesta obra uma explanação muito bem ilustrada da imensidade de trabalhos envolvidos para que cada um de nós aprenda as Leis de Amor, do fazer o Bem (em vez do mal, ou do nada fazer). Vivemos a grande transição, o nosso planeta passará da condição de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração.

Citações

“Em muitas ocasiões encontramos Jesus e fascinamo-nos com a sua proposta libertadora, com as Suas incomparáveis lições de misericórdia e bondade centradas no amor, entregando-nos, fascinados, mas não resistindo aos impulsos da inferioridade moral a que nos atávamos, lentamente adaptando Seus ensinamentos aos nossos interesses espúrios” (p.176).