Viagem espírita

Viagem espírita
Título: Viagem espírita
Autor: Allan Kardec
Género: Doutrinário
Editora: O Clarim
Observações: Última edição, 2020

Não faz parte do Pentateuco de Allan Kardec, mas nem por isso é menos relevante. A Viagem Espírita de 1862 é leitura obrigatória para todos os que se propõem a estudar o Espiritismo e, sobretudo, para colaboradores e dirigentes em casas espíritas. Ao longo desta viagem, Kardec fez vários discursos, observou o que se fazia quanto à divulgação da doutrina espírita fora de Paris (visitou mais de 20 cidades), recolheu testemunhos e exemplos. O autor usou toda essa informação para proferir alguns discursos de encorajamento, mas também de alerta para todos os espíritas. Actual, hoje como em 1862, esta obra dá importantes esclarecimentos, não só quanto à doutrina espírita, como também sobre a organização e gestão de instituições espíritas. Entre os tópicos abordados pelo ilustre pedagogo constam: como é que as ideias espíritas se desenvolvem e propagam; o que fazer perante os adversários do Espiritismo; a reforma moral da humanidade; a importância de ir além da crença pela caridade; a diferença entre espíritas crentes e espíritas de coração; os diferentes tipos de espíritas; a união entre os espíritas e a necessidade de continuamente nos instruirmos.

 

Citações

“Essa caminhada racional e prudente revela-se em tudo, mesmo nos mais subtis ensinamentos que gradualmente proporcionam, de acordo com o tempo, os lugares e os hábitos dos homens. Uma luz intensamente brilhante e súbita, não ilumina, ofusca. Assim sendo, os Espíritos oferecem-na de pouco em pouco” (p. 30).

“É notável verificar que as crianças educadas nos princípios espíritas adquirem uma capacidade de raciocinar precoce, que as tornam infinitamente mais fáceis de serem conduzidas. Nós as vimos em grande número, de todas as idades e dos dois sexos (…)” (p. 33)

“O Homem que pratica o bem deve, pois, preparar-se para se ferir na ingratidão para ter contra ele aqueles que, não o praticando, são ciumentos da estima concedida aos que o praticam”. (p. 43)

“Fora da Caridade não pode haver verdadeiros Espíritas” (p. 45)

“(…) é necessário que saibamos distinguir aquilo que a doutrina espírita aceita daquilo que ela repudia” (p.98).