Espiritismo, Mediunidade e Interdisciplinaridade
A Inteligência Emocional (QE) e a Inteligência Espiritual (QS) são facetas de uma inteligência mais sensível. A primeira capacita a geração de empatia pelos outros e a segunda a perspetivar o propósito da vida.
O sentido da vida passa pela aquisição de saberes sobre como agir em favor de nós próprios e do próximo, nomeadamente de forma caridosa, compassiva, solidária e misericordiosa. Passa ainda pelo saber amar e pelo saber viver com propósito.
Os mais desprovidos materialmente têm um maior foco no essencial, o que exclui o ócio, o desperdício, e muitos dos vícios humanos que conduzem o indivíduo à queda moral, ao egoísmo ao inflar do orgulho, da vaidade, da avareza.
Perdoar também é aceitar que somos seres em construção, impreparados, pelo que falhamos. Não há uns melhores que outros de forma absoluta, nem aquele que perdoa e avança sem hesitar indo ao encontro imediato da sua paz.
Se a depressão é a noite escura da alma, com dizia S. João da Cruz, há que compreender que ela é também um instrumento da psique para nos alertar sobre algo de profundamente errado, que necessita da nossa atenção e ajuste.
Somos a decisão de hoje e os registos no nosso inconsciente, onde residem cicatrizes profundas fruto das nossas quedas morais, ensinamentos e liames de amor.
A ingratidão é um cancro que devora a humanidade em transição. A gratidão é como um bálsamo que luariza a criatura humana, é pois um sentimento de respeito ao bem que se recebe.
Partilhamos dois diálogos com espíritos numa Casa Espírita, em Viseu, ocorridos durante o primeiro trimestre de 2017.
As pessoas ao buscarem a acumulação de bens encontram maior bem-estar, mas continuam em busca da felicidade, pois a este conceito corresponde um sentido mais amplo, que inclui a envolvência espiritual.