Espiritismo, Mediunidade e Interdisciplinaridade
A Boa Nova de Jesus foi a grande inovação da sua época, mas volvidos 2000 anos ainda são poucos os que a compreendem e aceitam como óbvia e evidente. É a resistência à verdade, à mudança, tal como refere Schopenhauer.
A glândula pineal comanda as emoções e o acesso irrestrito a todo o sistema endócrino, atuando ainda na esfera sexual e sobre as forças do inconsciente. Por ela estabelecem-se as ligações entre o ser humano e os espíritos.
Os mais desprovidos materialmente têm um maior foco no essencial, o que exclui o ócio, o desperdício, e muitos dos vícios humanos que conduzem o indivíduo à queda moral, ao egoísmo ao inflar do orgulho, da vaidade, da avareza.
Perdoar também é aceitar que somos seres em construção, impreparados, pelo que falhamos. Não há uns melhores que outros de forma absoluta, nem aquele que perdoa e avança sem hesitar indo ao encontro imediato da sua paz.
Partilhamos dois diálogos com espíritos numa Casa Espírita, em Viseu, ocorridos durante o primeiro trimestre de 2017.
A sociedade em geral e a comunidade científica em particular continua a desconhecer ou a negar a nossa natural e contínua ligação com o mundo dos Espíritos, que nos inspiram e ajudam ao progresso humano.
A mediunidade é um instrumento que se desenvolve de forma natural e gradativa, pelo que não pode ser precipitado ou acelerado pela vontade do indivíduo.
Deus, causa primária de todas as coisas, deve ser alvo de compreensão, não propriamente de crença. Porém, os homens das religiões criaram esse Deus em que se deve acreditar ao invés de compreender.
Na inconsciência temos gravado o acumulado das nossas experiências e saberes (das vidas sucessivas), bem como as referidas cicatrizes morais. A reencarnação permite resolver aquelas cicatrizes pela evolução moral e do conhecimento.