Refletindo a Alma, a Psicologia de Joanna de Ângelis

Refletindo a Alma, a Psicologia de Joanna de Ângelis
Título: Refletindo a Alma, a Psicologia de Joanna de Ângelis
Autor: Divaldo Pereira Franco
Pelo Espírito: Joanna de Ângelis
Género: Psicologia e Psiquiatria
Editora: Leal
Observações: 4ª edição em 2016

A autora espiritual Joanna de Ângelis traz-nos um verdadeiro tratado de psicologia. Traçando um percurso pelas principais correntes na área, lança luz sobre cada uma delas explicando o seu principal contributo para a explicação do que é o ser integral.

Os argumentos principais desta magnífica obra revisitam o trabalho do psiquiatra e psicoterapeuta suíço Gustav Jung (1875-1961), que fundaria a psicologia analítica. Traz-nos importantes reflexões sobre como devemos compreender-nos sob a ótica dos nossos medos, defeitos, máscaras e preconceitos. Um contributo a destacar é a explanação da relação entre o Eu Maior (alma) e o Ego. O primeiro, é o maestro do nosso ser, e o segundo, o condutor do nosso consciente, seu facilitador, sendo, contudo, habitualmente capturado pelo nosso orgulho, egoísmo e desejos – na ótica materialista da vida. É neste propósito que se explica a importância de compreendermos as “nossas crises” existenciais e como as resolver, pois, estas são, afinal, o Eu Maior a confrontar o ego, para que este se reajuste – para que nos reajustemos. E entre tantos outros assuntos, fala-nos da oração, meditação e relaxamento, como instrumentos de bem-viver. Estes, que nos conduzem ao que Ângelis, pela mestria mediúnica de Divaldo Franco, designa por “terapêutica espírita: reforma íntima”. Afinal, aqueles instrumentos “de autoconhecimento, fazem parte daquilo que chamamos no Espiritismo de reforma íntima. Um processo individual de higiene mental e ações no bem que possibilitam ao Espírito evoluir.” (p. 163)

Esta é uma obra obrigatória para quem se interessa em compreender-se para se melhorar, por via do autoconhecimento. Esta é ainda uma obra fundamental para os profissionais de saúde.

Citações

“Outro fator é a superação dos conteúdos negativos que trazemos dentro de nós, fruto das experiências em outras encarnações. Para isso, não precisamos voltar ao passado, pois basta uma análise sincera das nossas atitudes e reações, e de como os outros reagem frente a nós, que saberemos as características emocionais que devem ser mudadas.” (p.164)

“… uma emoção como a tristeza, considerada socialmente negativa, pode ser extremamente positiva se bem conduzida, levando o sujeito à reflexão e ao ajustamento, ou à depressão se não trabalhada.” (p. 168)